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Selic mantida em 15% e Fed corta juros: o que essas decisões significam para a economia?

18 de setembro de 2025 |

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Inflação e taxa de câmbio: qual a relação entre eles?

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Em linha com as expectativas do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano na última quarta-feira (17). A escolha reforça a estratégia de cautela do Banco Central (Bacen) diante de uma inflação resistente e de incertezas no cenário internacional. 

Com a decisão, a taxa básica de juros da economia se mantém no maior patamar em quase duas décadas. No mesmo dia, em Washington, o Federal Reserve (Fed) anunciou o primeiro corte de juros nos Estados Unidos em nove meses. 

A decisão foi interpretada como um sinal de que a economia norte-americana entra em uma nova fase, depois de meses de estabilidade. As duas medidas, em direções opostas, revelam os desafios distintos enfrentados pelas duas economias.  

Enquanto o Brasil mantém juros em nível historicamente alto para controlar a inflação, os Estados Unidos iniciam uma trajetória de flexibilização, com efeitos que podem se espalhar pelos mercados globais. 

Acompanhe a leitura para saber mais! 

Por que o Copom manteve a Selic em 15%? 

Na reunião que aconteceu entre os dias 16 e 17 de setembro, o Copom decidiu manter a Selic em 15% ao ano. O resultado era amplamente esperado e confirma a estratégia de manter a política monetária contracionista por “período bastante prolongado”. 

Segundo o comunicado oficial, “o cenário segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho”.  

A autoridade monetária enfatizou que será necessário manter uma política contracionista por um período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta. Essa é a primeira vez em quase 20 anos que o Brasil convive com juros tão altos.  

A última vez que a Selic superou 15% foi em 2006. Na prática, isso significa encarecimento do crédito, desaquecimento gradual da economia e impacto direto no bolso dos consumidores. 

Com a Selic em 15% e a inflação projetada em 4,8% para 2025, o Brasil ostenta o segundo maior juro real do mundo, de 9,51% — atrás apenas da Turquia, com 12,34%. Esse patamar eleva a atratividade do país para investidores estrangeiros, mas também limita o crescimento interno.  

Enquanto outros emergentes, como Colômbia e México, operam com juros reais abaixo de 5%, o Brasil se mantém em posição quase que isolada. O dado reforça o peso da política monetária atual, que prioriza a estabilidade de preços mesmo à custa de um crescimento mais lento. 

O que é a Selic e por que ela importa? 

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Definida pelo Copom, ela serve como referência para todas as demais taxas cobradas por bancos, financeiras e empresas de crédito. 

Quando sobe, a Selic encarece o crédito e desestimula o consumo, ajudando a conter a inflação. Por outro lado, quando cai, torna empréstimos mais acessíveis, estimulando a atividade econômica. 

Além do impacto direto no bolso da população, a Selic afeta investimentos, câmbio e o custo da dívida pública. Por isso, cada decisão do Copom tem repercussões que vão além do mercado financeiro. 

Por exemplo, para os consumidores, financiamentos de imóveis, veículos e cartões de crédito permanecem caros. No mercado corporativo, companhias enfrentam custo elevado para captar recursos, o que limita investimentos em expansão e inovação. 

O próprio governo revisou para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,5% para 2,3%. A equipe econômica reconhece que o nível elevado de juros tem efeito cumulativo sobre o crédito e a atividade, reduzindo a confiança de empresários e consumidores. 

Como está o cenário de juros nos Estados Unidos? 

Enquanto o Brasil mantém os juros no nível mais alto em quase duas décadas, os Estados Unidos decidiram reduzir as taxas pela primeira vez em nove meses. O Fed cortou em 0,25 ponto percentual, levando a faixa para 4% a 4,25% ao ano. 

A decisão veio em linha com as expectativas do mercado e sinaliza que a autoridade monetária norte-americana pode realizar novos cortes até o fim do ano. O movimento acontece em meio a pressões políticas e desaceleração de alguns indicadores, apesar de a inflação ainda mostrar força. 

Esse contraste evidencia a diferença de ciclos monetários entre Brasil e EUA: enquanto o Fed inicia uma trajetória de flexibilização, o Copom reforça a necessidade de manter juros altos por mais tempo. 

  • Leia também: Ibovespa e dólar: entenda a relação entre o principal índice da bolsa e a moeda americana  

Como o corte nos EUA afeta o Brasil? 

Quando os juros caem nos EUA, os títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries) oferecem menor retorno. Isso pode levar investidores a buscar oportunidades em mercados emergentes, como o Brasil, onde a taxa de juro real está entre as mais altas do mundo. 

O fluxo adicional de capital fortalece o real frente ao dólar e reduz a pressão sobre a inflação. Isso cria um ambiente favorável para o Banco Central brasileiro, mas ainda insuficiente para justificar cortes imediatos na Selic.  

O Copom enfatizou que seguirá vigilante e poderá retomar ajustes se considerar necessário. Entre os riscos apontados pelo Copom estão: 

  • a persistência da inflação de serviços, influenciada pelo mercado de trabalho aquecido; 
  • o cenário fiscal, que continua gerando desconfiança sobre a capacidade do governo de equilibrar as contas; 
  • a volatilidade internacional, marcada por tensões geopolíticas e incertezas sobre a política comercial dos EUA. 

Do lado positivo, uma desaceleração global mais acentuada ou queda nos preços das commodities pode contribuir para aliviar a inflação e abrir espaço para cortes de juros no futuro. 

O Copom volta a se reunir em novembro e dezembro. Até lá, os dados de inflação, câmbio e atividade econômica serão fundamentais para indicar se a taxa seguirá estável ou se haverá espaço para redução. 

No cenário internacional, a postura do Fed também será determinante. Se os cortes de juros nos EUA continuarem, o Brasil poderá se beneficiar de um dólar mais fraco e menor pressão inflacionária, o que reforçaria o argumento a favor da flexibilização em 2026. 

Mas, para não ficar vulnerável às decisões econômicas, vale a pena buscar soluções cambiais estratégicas. Para isso, você pode contar com o Braza Bank. 

Entre em contato com nosso time e conheça nossos serviços! 

Em resumo 

O que é a Selic? 

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela serve como referência para todas as demais taxas, desde financiamentos até investimentos, e é definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central.  

Por que o Copom manteve a Selic em 15%? 

O Banco Central avaliou que a inflação segue resistente e que o cenário fiscal e internacional ainda gera incertezas. Por isso, optou por manter os juros elevados para controlar os preços. 

Qual o impacto da Selic alta na economia? 

A Selic em 15% encarece o crédito, reduz o consumo e freia a atividade econômica. Ao mesmo tempo, ela ajuda a atrair investimentos estrangeiros e a controlar a inflação. 

O que aconteceu com os juros nos Estados Unidos? 

O Federal Reserve reduziu os juros para a faixa de 4% a 4,25% ao ano, o primeiro corte em nove meses. A decisão indica uma fase de flexibilização da política monetária americana. 

Como a decisão do Fed afeta o Brasil? 

Juros mais baixos nos EUA reduzem a atratividade dos títulos americanos e podem trazer mais capital estrangeiro para o Brasil. Isso tende a valorizar o real e aliviar pressões sobre a inflação. 

Quando serão as próximas reuniões do Copom? 

O Comitê se encontra mais duas vezes no ano para decidir a taxa Selic. O próximo encontro será nos dias 4 e 5 de novembro. O último de 2025 será nos dias 9 e 10 de dezembro.