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Retrospectiva cripto 2025: menos promessa e mais integração com a economia

17 de dezembro de 2025 |

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O mercado de criptomoedas viveu em 2025 um dos seus anos mais intensos desde a criação do bitcoin (BTC). Entre picos históricos de preço, correções abruptas e mudanças regulatórias relevantes, os criptoativos passaram a reagir de forma mais direta aos fatores que movem os mercados globais. 

Ao longo do ano, o bitcoin alternou momentos de forte valorização com quedas expressivas, refletindo o aumento da correlação com ações, decisões de política monetária e tensões comerciais internacionais.  

Ao mesmo tempo, investidores institucionais ampliaram sua presença por meio de produtos negociados em bolsa e estratégias de tesouraria corporativa. Essa participação respondeu por mais de 50% do volume negociado em determinados períodos, de acordo com relatórios de ETFs cripto. 

Enquanto isso, as stablecoins deixaram de ser apenas instrumentos auxiliares do mercado cripto e passaram a ocupar um papel central em pagamentos, remessas e gestão financeira. A aprovação do GENIUS Act nos Estados Unidos e a expansão do uso desses ativos ajudaram a redesenhar a dinâmica do setor.  

Nesta retrospectiva, reunimos os principais acontecimentos que marcaram o mercado cripto em 2025 e seus impactos para a economia digital. Confira! 

Altas e baixas do bitcoin 

O bitcoin continuou sendo o principal termômetro do mercado cripto em 2025. Como você já viu, o ativo viveu um movimento intenso de valorização seguido por correções relevantes, refletindo tanto fatores internos do setor quanto o cenário macroeconômico global. 

Impulsionado pelo avanço dos produtos negociados em bolsa e pela maior entrada de investidores institucionais, o BTC renovou máximas históricas e chegou a superar a marca de US$ 126 mil no início de outubro.  

O movimento foi interpretado como um sinal de consolidação do ativo como reserva de valor em portfólios globais. Poucos dias depois, porém, o mercado voltou a sentir o peso da volatilidade.  

Novos anúncios de tarifas comerciais dos Estados Unidos, tensões com a China e o aumento da correlação entre cripto e ações — especialmente papéis ligados à inteligência artificial — desencadearam a maior onda de liquidações da história do mercado cripto. 

Mais de US$ 19 bilhões em posições alavancadas foram zeradas em poucos dias. O bitcoin devolveu parte dos ganhos e passou a oscilar em patamares mais baixos no fim do ano, levantando debates sobre um possível “inverno cripto”. 

Com a queda, no acumulado do ano, o ativo praticamente ficou lateralizado. Vale sabe que a cotação em janeiro era de US$93 mil.  

Apesar disso, o comportamento do ativo em 2025 mostrou uma mudança estrutural: o bitcoin passou a reagir cada vez mais a variáveis como política monetária, apetite a risco e movimentos das bolsas globais. Em vez de enfraquecer o ativo, essa correlação reforça sua integração ao sistema financeiro tradicional. 

Institucionalização no mercado cripto 

Se o preço do Bitcoin chamou atenção, o movimento por trás dele foi ainda mais relevante. Em 2025, a presença institucional deixou de ser exceção e passou a ser regra. 

Produtos negociados em bolsa lastreados em bitcoin e ethereum ultrapassaram US$ 175 bilhões em ativos sob gestão. Empresas listadas em bolsa passaram a manter criptoativos em seus balanços como estratégia de tesouraria, enquanto grandes gestoras e bancos ampliaram ofertas para clientes. 

Ao mesmo tempo, fintechs e empresas de tecnologia avançaram na criação de soluções próprias, integrando criptoativos a serviços de pagamento, custódia e investimentos. 

Esse movimento alterou o perfil do mercado. O cripto deixou de ser um ambiente dominado apenas por investidores de varejo e passou a conviver com fluxos mais previsíveis, maior fiscalização e novas exigências de governança. 

Além disso, as blockchains se mostraram capazes de processar mais de 3.400 transações por segundo. O número representa um crescimento de 100x em cinco anos. 

Expansão e consolidação das stablecoins 

Nada simbolizou mais a maturidade do mercado em 2025 do que o avanço das stablecoins. O que antes era visto como uma solução técnica para traders se tornou uma peça central da economia digital. 

No acumulado do ano, as stablecoins movimentaram cerca de US$ 46 trilhões em transações. Mesmo após ajustes para excluir fluxos artificiais, o volume superou o de grandes plataformas globais de pagamento, como Visa.  

Esse crescimento não esteve diretamente ligado à especulação. Pelo contrário: os dados mostraram que o uso de stablecoins se expandiu de forma relativamente independente do volume de negociações cripto, indicando adoção para pagamentos, remessas internacionais e gestão de caixa. 

Entre os principais fatores por trás dessa expansão, destacam-se: 

  • custos significativamente menores do que redes tradicionais de pagamento; 
  • liquidação quase instantânea, 24 horas por dia; 
  • facilidade de acesso a moedas fortes em países com instabilidade cambial; 
  • maior previsibilidade em períodos de alta de impostos e tarifas sobre câmbio. 

Em 2025, o fornecimento total de stablecoins superou US$ 300 bilhões, com predomínio claro de ativos pareados ao dólar. Esse movimento reforçou o papel das stablecoins como um novo canal de circulação da moeda americana no mundo. 

Aprovação do GENIUS Act nos EUA 

O crescimento das stablecoins ganhou um impulso com a aprovação do GENIUS Act nos Estados Unidos. Sancionada em 2025, a lei estabeleceu o primeiro marco federal específico para stablecoins de pagamento. 

O texto definiu quem pode emitir esses ativos, quais exigências de lastro devem ser cumpridas e quais padrões de transparência e auditoria são obrigatórios. Para serem classificadas como stablecoins de pagamento, as moedas precisam ter lastro integral, na proporção de 1:1, em ativos altamente líquidos, como dólares e títulos do Tesouro. 

Além disso, o GENIUS Act reduziu a insegurança jurídica ao delimitar o papel dos órgãos reguladores e abrir espaço para a atuação tanto de bancos quanto de empresas não bancárias, desde que supervisionadas. 

A lei funcionou como um selo de previsibilidade. Após sua aprovação, aumentaram os anúncios de projetos envolvendo stablecoins por bancos, fintechs e grandes empresas, além de crescerem as menções a esses ativos em documentos regulatórios. 

O impacto ultrapassou as fronteiras dos EUA. O modelo americano passou a influenciar debates regulatórios em outros países e reforçou o dólar tokenizado como padrão dominante no mercado global de stablecoins. 

Stablecoins e a economia real 

Em paralelo à regulação, 2025 foi o ano em que as stablecoins ganharam espaço definitivo no mundo corporativo. Grandes empresas passaram a avaliar — ou implementar — moedas digitais próprias como forma de reduzir custos e ganhar controle sobre fluxos financeiros. 

O racional é simples. O sistema tradicional de pagamentos, especialmente com cartões, envolve taxas elevadas e múltiplos intermediários. Stablecoins permitem transferências diretas, com custos mais baixos e liquidação quase imediata. 

Nesse cenário, surgiram iniciativas de empresas de tecnologia, varejo e do setor financeiro. Bancos passaram a desenvolver tokens de depósito, enquanto fintechs e plataformas de pagamento investiram em infraestrutura própria para transações onchain. 

Na América Latina, esse movimento encontrou terreno de expansão. A combinação de volatilidade cambial, custos elevados de remessas e digitalização acelerada ampliou o uso de stablecoins tanto por empresas quanto por consumidores. 

Foi nesse contexto que surgiram iniciativas como o USDB, nosso dólar digital lançado em 2025, refletindo a tendência de uso desses ativos como ferramentas práticas de câmbio, pagamentos e proteção financeira. 

Altcoins com foco em utilidade 

Enquanto bitcoin e stablecoins dominaram as manchetes, o mercado de altcoins apresentou um comportamento mais seletivo em 2025. 

Projetos com foco em infraestrutura, escalabilidade e aplicações reais conseguiram se recuperar das quedas do ciclo anterior. Ethereum avançou na migração de atividades para redes de segunda camada, reduzindo custos e ampliando capacidade. Solana ganhou espaço com aplicações de alto desempenho e baixo custo. 

Por outro lado, tokens sem uso claro ou excessivamente dependentes de narrativas especulativas perderam relevância. O ano reforçou a distinção entre projetos com fundamentos sólidos e aqueles sustentados apenas por ciclos de hype. 

Infraestrutura, IA e o próximo ciclo 

O amadurecimento do mercado cripto em 2025 também foi sustentado por avanços técnicos. A capacidade de processamento das principais blockchains cresceu de forma exponencial, enquanto soluções de interoperabilidade e provas criptográficas avançaram. 

Ao mesmo tempo, a convergência entre cripto e inteligência artificial começou a ganhar forma. Protocolos de identidade, pagamentos automáticos e liquidação de microtransações passaram a ser vistos como peças-chave para a economia digital emergente. 

O balanço de 2025 mostra um mercado menos ingênuo e mais integrado à economia real. A volatilidade não desapareceu, mas passou a conviver com uso prático, regulação mais clara e participação institucional. 

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