

O interesse por investimentos atrelados ao dólar tem se tornado cada vez mais popular entre os brasileiros. A busca por proteção contra a desvalorização do real e por alternativas fora do mercado local leva os investidores a olhar para ativos internacionais.
O movimento faz sentido do ponto de vista da segurança. Afinal, quando todos os investimentos estão em moeda nacional, qualquer instabilidade interna, seja política, fiscal ou cambial, pode impactar seus resultados.
Ter investimentos em ativos dolarizados ajuda a reduzir esse efeito e até a ampliar o seu potencial de retorno. Eles permitem que o investidor diversifique sua exposição e acompanhe o desempenho de uma das moedas mais fortes do mundo, combinando proteção e potencial de ganho.
Neste conteúdo, você entenderá mais sobre os ativos dolarizados e verá como tê-los na sua carteira. Confira!
O dólar ocupa uma posição central na economia mundial há mais de sete décadas. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, ele se consolidou como a principal moeda de reserva e referência para o comércio internacional.
Isso significa que governos, bancos centrais e empresas de diversos países utilizam o dólar como base para transações e reservas financeiras. Essa predominância se explica por um conjunto de fatores, políticos e econômicos.
A força do dólar está ligada à estabilidade política dos Estados Unidos, à solidez de suas instituições e ao tamanho do seu mercado financeiro. Dessa maneira, investidores confiam na moeda mesmo em momentos de crise global.
Com o tempo, o dólar passou a ser também o padrão de precificação de várias commodities, como petróleo, ouro e soja. Essa relação direta influencia o comércio internacional e o cotidiano das pessoas.
Leia também: O que é a taxa de câmbio, como calcular, por que varia e como ela afeta o seu negócio
Os ativos dolarizados são investimentos cujo desempenho está ligado ao dólar. Quando a moeda americana se valoriza frente ao real, esses ativos tendem a render mais. Se o dólar recua, o retorno pode diminuir.
Essa relação ocorre porque parte desses investimentos é negociada diretamente em dólar, enquanto outros têm a rentabilidade calculada com base na cotação da moeda. Assim, eles funcionam como uma proteção contra a oscilação cambial e ampliam a exposição do investidor ao mercado internacional.
Aplicar nesse tipo de ativo é uma forma de equilibrar a carteira e reduzir a dependência da economia brasileira. Um fundo que investe em ações americanas, por exemplo, pode gerar ganhos em reais mesmo que as empresas no exterior mantenham o mesmo desempenho — basta que o dólar se valorize.
Como você viu, dolarizar parte da carteira é uma forma de diversificar o risco e equilibrar a exposição ao real. Quando todos os investimentos estão concentrados em moeda nacional, o investidor fica sujeito às mesmas variáveis: inflação, política fiscal e instabilidade interna.
Em períodos de incerteza, qualquer crise pode afetar simultaneamente todos os ativos locais. Ter parte do patrimônio atrelado ao dólar reduz esse impacto e garante maior proteção.
Além da segurança, os ativos dolarizados ampliam o alcance da carteira. Eles permitem investir em empresas e setores que não estão disponíveis no Brasil, como as gigantes de tecnologia e fundos globais de commodities ou energia.
Dessa forma, a dolarização não é apenas uma forma de buscar ganhos em moeda forte, mas também uma estratégia de estabilidade e autonomia financeira em um cenário cada vez mais globalizado.
Existem diferentes caminhos para dolarizar parte da carteira. Alguns são simples e acessíveis por plataformas brasileiras; outros exigem conta no exterior ou maior familiaridade com o mercado global.
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São investimentos cujo valor acompanha a variação do dólar, como fundos cambiais, BDRs, ETFs internacionais e stablecoins.
Eles ajudam a equilibrar a carteira, oferecendo proteção contra a desvalorização do real e exposição a mercados globais.
Sim. Quando o dólar se valoriza frente ao real, o retorno tende a aumentar; quando cai, pode haver redução nos ganhos.
Não necessariamente. Há opções disponíveis no Brasil, como BDRs e fundos cambiais, que permitem exposição à moeda americana. Entretanto, o investimento direto lá fora conta com mais alternativas.